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Email de Amilcar Malhó

O Sr. Malhó, aqui na foto com o Chefe Silva, teve a bondade de nos escrever:

"Antes de mais, os meus sinceros parabéns pela iniciativa do blog.

Nasci no concelho de Palmela (Quinta do Anjo) e sempre vivi de perto as Festas das Vindimas. Aliás, tive o prazer de apresentar alguns dos festivais de eleição da Rainha das Vindimas e pertencer a algumas das Comissões.
Na última a que pertenci, na qual o Gabi foi presidente, tive o privilégio de iniciar uma nova fase da inauguração das Festas. Fui eu quem, cansado da falta de originalidade da inuaguração das festas com o acto de ligar as luzes, criei a actual cerimónia em que as entidades convidadas cortam os cachos de uvas que, posteriormente, integram o primeiro mosto.
Este é apenas um reparo ou, "o seu a seu dono" como costuma dizer-se. Espero que fique de vez esclarecida a paternidade do evento. Não que isso seja importante para o meu curriculo, mas porque é triste saber que existe quem goste de se exibir à custa das ideias de outros.

Permitam-me que manifeste aqui publicamente o grande orgulho que tenho nestas festas e no facto de, nas minhas deambulações pelo país, na condição de jornalista da área da gastronomia e vinhos, ouvir tantas referências elogiosas a elas dirigidas.

A terminar, o desejo sincero de que em breve se discuta a renovação urgente do figurino das festas, face aos novos tempos que se vivem. Para os mais conservadores, basta reparar que as festas até já contam com um blog.

Abraço e Boas Festas

Amilcar Malhó"


O nosso muito obrigado Sr. Malhó, por ter reparado no nosso blog!

2 comentários:

Anónimo disse...

Esta falta de humildade do sr. Malho fica-lhe tao mal.
A Festa nao tem donos nem se compadece com paternalismos. Cada coisa no seu sitio sr. Malho. Tao bairrista que esta, diga-nos quanto cobrou a Festa pelos seus "prestimos"?

Anónimo disse...

Não considero uma falta de humildade... A festa não tem donos... quando convém... quanto ao valor que se cobra para estar presente em eventos desta natureza... o Sr. anónimo deve desconhecer que os filhos da terra, seja qual for a terra, não podem passar a vida a vestir uma camisola, trabalhar por amor á Pátria sem nunca receber pelo seu trabalho. Infelizmente, o obrigado não sustenta a barriga. A salva de palmas... ao actor, alimenta o ego, mas não enche a barriga. O fruto do nosso trabalho tem obrigatóriamente de ser remunerado. Quanto aos cachés deste tipo de eventos... são apresentados orçamentos, que, se aceites, devem ser cumpridos... o problema é quando as comissões organizadoras entendem pagá-los 1 ano depois ( atenção não digo que seja o caso das festas das Vindimas)Conheço o Malhó há muitos anos, por isso sei do que falo. Homem dos sete oficios, ama o seu trabalho, a terra que o viu crescer, sempre amigo do seu amigo.
Ajudou várias colectividades oferecendo os seus préstimos a troco de nada.
Quanto ao Sr. é um dos ilustres anónimos que não tem coragem de se identificar´. Já agora... quer saber quanto cobrou a festa pelos préstimos do Malhó, ou quanto cobrou o Malhó pelo facto de ele estar presente nas Festas? é que a lingua Portuguesa é muito traiçoeira ... e um acento no devido lugar... faz toda a diferença.
Fernanda Botelho