A 47.ª edição da Festa das Vindimas, que decorre entre os dias 1 e 8 de Setembro, será “uma festa com maior duração”, apesar de a Associação de Festas de Palmela ter “diluído alguns custos” com o arraial, o cortejo e o fogo de artifício. Para Lurdes Atalaia, presidente da direcção da associação, a festa do concelho “poderia ser ainda maior, senão estivesse condicionada pelas festas de Grândola e da Moita”. Ainda assim, a presidente adianta que, mesmo com esse condicionalismo e com a crise, o programa da edição deste ano, subordinado ao tema Palmela – Cidade do Vinho 2009, “tem novidades”.
Depois de o município ter ganho uma distinção pela Associação de Municípios Portugueses do Vinho, a edição deste ano da Festa das Vindimas traz como uma das novidades a realização de um concurso DOC Palmela, “que permitirá aos consumidores casar a comida, proposta pelos restaurantes associados, aos vinhos em concurso”. “Ao todo serão doze os vinhos concorrentes, apesar de o consumidor poder provar 22 vinhos tintos e cerca de quatro brancos”, explica Lurdes Atalaia. De acordo com a presidente da direcção, o orçamento da Festa das Vindimas para este ano ronda os 270 mil euros, dos quais 55 mil provêem dos cofres da câmara municipal.
Na opinião de Ana Teresa Vicente, presidente da autarquia, a edição deste ano “é especial, uma vez que se constitui como o reconhecimento das capacidades do concelho ao nível da produção do vinho”. Além disso, a autarca sublinha que esse produto qualificado constitui-se como um “valor acrescentado no desenvolvimento do turismo do município”. A mesma opinião é partilhada por Joaquim Rosa do Céu, da Entidade Regional de Turismo de Lisboa e Vale do Tejo, que salienta que pretende conseguir “mais promoção turística”, por via do não “esquecimento da autenticidade dos concelhos, da sua riqueza gastronómica e maneira de estar”. “A Festa das Vindimas é importante nesse sentido”, realça.
Para Jorge Mares, presidente da assembleia-geral da Associação de Festas, o evento é “um grande cartaz turístico nacional e internacional”, uma vez que traz anualmente à vila cerca de “quinhentos mil forasteiros”. A edição deste ano da Festa das Vindimas traz também “novas alterações no espaço, nomeadamente rotações de noventa graus” para que haja uma “maior mobilidade entre as pessoas e os stands”. “Há uma vontade crescente de agradar às pessoas, especialmente aos palmelenses, que tanto se envolvem nesta iniciativa, chorando, rindo, discutindo e angustiando-se”, realça Ana Teresa Vicente.
Além das tradicionais largadas de touros, da animação de rua, do rally paper, da pisa da uva e bênção do primeiro mosto e da missa da acção de graças, a edição deste ano da Festa das Vindimas, que conta com uma aula de chikung e de taichi, vai ter uma colheita de sangue no dia 5 de Setembro, junto ao quartel dos bombeiros em Palmela, e “dois espectáculos por dia, em vez dos três habituais”. Rita Redshoes, Deolinda e Camané são alguns dos nomes que vão passar pelo Palco do Fontanário, no largo de São João. A eleição para a rainha da Festa das Vindimas terá lugar no dia 1 de Setembro, no cine-teatro São João, e colocará em competição quinze candidatas.
4 comentários:
Nao Percebo o Alargamento da Festa Em Mais Um Dia ... Se Cada Vez Ha Menos Animacao e Espectaculos ...
Uma dúvida, se o concelho de Palmela tem dois jornais (Impacto e Jornal do Pinhal Novo) e se o jornal com residência em Palmela deu e dá enfase às festas porque não merece estar aqui como recorte da imprensa? Nao tem valor? damos importância só aos outros?
Ao Sr. Jornal,
é lamentável constatar de um OCS local a postura arrogante e mal educada como tentativa de algum pseudo-protagonismo online demonstrada com o seu comentário. Para n falar da agravante falta de conhecimento revelada acerca do numero de publicações de imprensa local existentes no concelho de Palmela. Que eu saiba o Jornal concelho de Palmela ainda existe, e por sinal há mais tempo que o Jornal Impacto da Região. E atenção que n faço parte de nenhum, limitei-me a constatar a infelicidade do seu comentário q n tem lugar neste blog que até é bastante democrático.
Bem, eu também nao faço parte de nenhum jornal, apenas dei a minha modesta opinião - e sim, reconheço que o Jornal Concelho de Palmela também existe e é um dos mais antigos - referi apenas ao facto de só, ao momento q diz o comentário, so existir jornais de outros lughares esquecendo o trabalho que ta,mbém se faz por cá, no nosso concelho. Se nós nao os apoiar, quem apoia? só isso que eu disse, nada mais.
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